terça-feira, 1 de julho de 2014

O Poder da Ibogaína

A ibogaína permite aos dependentes químicos interromper a vontade de usar drogas, atuando no cérebro possibilitando “nascer um novo indivíduo”, eliminando a depressão, traumas emocionais, hiperatividade, ansiedade, fármacos, dependência química (crack, cocaína, maconha, álcool).

A taxa média de eficácia da ibogaína para tratamento da dependência é de 80%, apesar de ser uma taxa altíssima, cada paciente deve se comprometer em realizar os 20% restantes. Para isso, existem três regras básicas: evitar pessoas do uso, hábitos adquiridos na dependência e lugares de risco (bares, baladas, etc.). Enquanto, nos tratamentos convencionais, a taxa de eficácia é em média 5% de recuperados. O fato é que a ibogaína é atualmente, de longe, o tratamento mais eficaz contra a dependência garantindo ótimos resultados de 7 a 30 dias.
O tratamento tem sua base no extrato da raiz Tabernanthe iboga, nativa do Gabão. Estudos comprovam que a ibogaína estimula uma grande quantidade de produção do hormônio GDNF estimulando a criação de conexões neuronais, o que permite reparar áreas do cérebro associadas à dependência, produzindo neurotransmissores como serotonina e dopamina.

Para fazer o tratamento não é necessário internação prolongada, o tempo de permanência varia de 7 a 30 dias com acompanhamento de médicos, psicólogos, psicanalista clínico, enfermagem e terapeutas que proverão a ibogaína e os devidos cuidados com o paciente.

A ibogaína é confundida com uma droga alucinógena, o que não é verdade, pois ela é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans 1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica. Isso significa que ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, (o chamado sono REM), mesmo com a pessoa consciente. Ocorre um estado de “sonhar acordado”, sem perda de consciência, sem mudança na percepção do meio ambiente e sem ilusões, e também sem perda da forma do pensamento nem despersonalização.

Do ponto de vista da neurofarmacologia, a substância não se liga ao receptor 5HT 2a, receptor este que é o alvo "padrão" dos alucinógenos.
Isso pode ser comprovado, além de clinicamente, pela realização de um eletroencefalograma (EEG) após ser ministrada a substância, exame esse que vai mostrar o traçado típico do sono REM, e não padrões de alucinações.
Além disso, classicamente, os alucinógenos manifestam seus efeitos com os olhos abertos, enquanto a ibogaína apenas com os olhos fechados, o que corrobora a afirmação de que a ibogaína não é alucinógena, diferentemente do LSD, por exemplo.


VANTAGENS:

  • O tratamento com ibogaína  proporciona aos indivíduos uma oportunidade de desintoxicar seus corpos e mentes;
  • O valor do tratamento é bem inferior ao de outros métodos;
  • A taxa média de eficácia da ibogaína para tratamento da dependência é de 80%, contra 5% nos tratamentos convencionais.


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