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A taxa média de eficácia da
ibogaína para tratamento da dependência é de 80%, apesar de ser uma
taxa altíssima, cada paciente deve se comprometer em realizar os
20% restantes. Para isso, existem três regras básicas: evitar
pessoas do uso, hábitos adquiridos na dependência e lugares de
risco (bares, baladas, etc.). Enquanto, nos tratamentos
convencionais, a taxa de eficácia é em média 5% de recuperados.
O fato é que a ibogaína é atualmente, de longe, o tratamento mais
eficaz contra a dependência garantindo ótimos resultados de 7 a 30
dias.
O tratamento tem sua base no
extrato da raiz Tabernanthe
iboga, nativa do
Gabão. Estudos comprovam que a ibogaína estimula uma grande quantidade
de produção do hormônio GDNF estimulando a criação de conexões
neuronais, o que permite reparar áreas do cérebro associadas à
dependência, produzindo neurotransmissores como serotonina e
dopamina.
Para fazer o tratamento não é
necessário internação prolongada, o tempo de permanência varia de
7 a 30 dias com acompanhamento de médicos, psicólogos, psicanalista
clínico, enfermagem e terapeutas que proverão a ibogaína e os devidos
cuidados com o paciente.
A ibogaína é confundida com uma
droga alucinógena, o que não é verdade, pois ela
é onirofrênica, (Naranjo, 1974; Goutarel, Gollnhofer, and Sillans
1993), ou talvez seja melhor dizer, remogênica. Isso significa que
ela estimula a mente de maneira a fazer com que o cérebro sonhe, (o
chamado sono REM), mesmo com a pessoa consciente. Ocorre um estado de
“sonhar acordado”, sem perda de consciência, sem mudança na
percepção do meio ambiente e sem ilusões, e também sem perda da
forma do pensamento nem despersonalização.
Do ponto de vista da neurofarmacologia, a substância não se liga ao receptor 5HT 2a, receptor este que é o alvo "padrão" dos alucinógenos.
Isso pode ser comprovado, além
de clinicamente, pela realização de um eletroencefalograma (EEG)
após ser ministrada a substância, exame esse que vai mostrar o
traçado típico do sono REM, e não padrões de alucinações.
Além disso, classicamente, os
alucinógenos manifestam seus efeitos com os olhos abertos, enquanto
a ibogaína apenas com os olhos fechados, o que corrobora a afirmação
de que a ibogaína não é alucinógena, diferentemente do LSD, por
exemplo.
VANTAGENS:
- O tratamento com ibogaína proporciona aos indivíduos uma oportunidade de desintoxicar seus corpos e mentes;
- O valor do tratamento é bem inferior ao de outros métodos;
- A taxa média de eficácia da ibogaína para tratamento da dependência é de 80%, contra 5% nos tratamentos convencionais.
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