terça-feira, 8 de julho de 2014

Tratamento de Dependência Química

Em meio a tantas plantas que dão origem as drogas como por exemplo a folha da coca (cocaína e crack) , cannabis (maconha),cana-de-açúcar (álcool), surge agora no Brasil um tratamento eficaz a base da Planta Medicinal Africana que tem o poder de anular os efeitos físicos e psicoativos dessas outras plantas citadas( fissuras , agressividade, hiperatividade, irritabilidade, vícios).
Trata-se de um alcalóide indólico enteogênico capaz de antagonizar e anular a ação de uma série de alcalóides ou compostos orgânicos nitrogenados de intensa bioatividade sobre o cérebro, como a cocaína, crack, álcool, heroína e morfina, dentre outros.
Obtida de um arbusto da família Apocynaceae, de origem africana , nas regiões do Congo e do Gabão entre os pigmeus e alguns povos bantos, que possivelmente assimilaram essa prática pelo contato com esses misteriosos povos da floresta que são os pigmeus, se praticam rituais com preparados dessa planta denominado, entre as tribos Apindji e Mitsogho, como Buiti. Outros grupos e etnias do Gabão também o utilizam possivelmente a partir desse contato cultural.

Possivelmente sob influência das notícias de cura, transformações psicológicas associada à conversão religiosa e participações de estrangeiros, o mundo ocidental tem despertado interesse sobre essa planta e esse ritual.
Preparados com essa planta vem sendo utilizado, com sucesso, em sessões terapêuticas cujo objetivo é alcançar a cura completa da drogadição. Um dos primeiros pesquisadores a estudar os potenciais efeitos da Planta psicoterápica, foi o psiquiatra chileno Claudio Naranjo, na década de 1960 e segundo Freedlander, 2003 o uso da planta para o tratamento da dependência de drogas tem sido baseada em relatos da International Coalition of Addict Self-Help (ICASH) e DASH (Dutch Addict Self-Help Group) de pesquisas realizadas com voluntários desde os anos 80.

O tratamento da dependência química é complexo e difícil. Exige um enorme esforço por parte do dependente químico e da sua família. Como as opções públicas de tratamento da dependência química são lamentáveis, quase sempre é preciso pagar por internações em clínicas especializadas e não raro todo o tratamento pode custar mais de R$ 20.000,00, incluindo remédios, internações, etc… De vez em quando “novas” descobertas no tratamento da dependência química prometem revolucionar a forma como isso é feito. A Planta Africana é uma dessas esperanças, uma planta de cuja casca da raiz pode ser obtido o principio ativo responsável pelo tratamento. A Planta Africana é um arbusto com uma raiz subterrânea que chega a atingir 1,50m de altura e é composto de várias espécies. A que mais tem interessado no tratamento da dependência química é essa Planta Africana, encontrada nos Camarões, Gabão, República Central Africana, Congo. Em 1962, Howard Lotsof, um jovem dependente químico de heroína, acabou descobrindo, por acaso, a Planta na África, relatou que perdeu o desejo de consumir heroína por completo. Em 1983, Lostsof relatou as propriedades antiaditivas da Planta e em 1985 obteve quatro patentes nos EUA para o tratamento de dependências de ópio, cocaína,crack, anfetamina, álcool.

Através da administração de uma única dose, cujo efeito dura dois dias, haveria uma atenuação severa dos sintomas de abstinência e uma perda do desejo de consumir drogas por um período mais ou menos longo de tempo. O número de tratamento de dependentes químicos com a Planta Africana está crescendo tanto que vem provocando escassez da planta que ainda é produzida de maneira artesanal. A Planta Africana age em dois sentidos, por um lado ela age na química cerebral, estimulando a produção da proteínao GDNF, que promove a regeneração do tecido nervoso e estimula a criação de conexões neuronais. Isso permitiria que áreas do cérebro relacionadas com a dependência fossem reparadas e estimularia a produção de neurotransmissores responsáveis pela produção do prazer, a serotonina e a dopamina. São essas substâncias que podem explicar o desaparecimento da fissura pela droga relatados por dependentes logo após saída de uma sessão.

Conheço uma clínica que já tratou cerca de 300 casos de dependência química usando a Ibogaína no último ano. 


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